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sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Escrita criativa . 6ºA

                               


                                       


                                     Era uma vez uma escola muito especial

        Havia uma escola muito especial, num mundo mágico, cujo diretor era um feiticeiro

muito conhecido e temido. Esta escola, que ficava protegida por uma barreira mágica

invisível, tinha como missão ensinar jovens de diferentes espécies magias e a controlar

os seus poderes. Os alunos não eram apenas feiticeiros; havia também elfos, fadas,

dragões e até sereias. Cada um possuía um poder único, mas todos precisavam de ajuda

para aprender a controlá-los.

          A barreira mágica impedia que o exterior fosse atingido por qualquer poder

descontrolado. Apenas alunos feiticeiros e os seus professores podiam entrar, e quem

tentasse fazê-lo sem permissão corria o risco de ser transformado em objetos ou

animais, desaparecer para sempre ou ser condenado a uma eternidade de invisibilidade.

          À noite, a escola tornava-se ainda mais misteriosa. Criaturas estranhas como

lobisomens, zombies, fantasmas e bruxas passeavam pelos arredores. Não era um lugar

comum, e todos os que ali estavam sabiam que a magia podia ser tanto algo bom,

quanto uma maldição.

          Arthur, um menino pacato e solitário, tinha terminado o 4º ano e precisava de mudar de

escola. Era filho da cozinheira da escola mágica e sempre tivera uma curiosidade

imensa sobre o que acontecia dentro daquelas paredes misteriosas. Após muito insistir,

pediu à sua mãe para o inscrever na escola.

           A sua primeira visita aconteceu numa noite de lua cheia. Ao entrar na sala de aula, foi

surpreendido por uma bruxa que, ao vê-lo, ficou espantada. Nunca imaginara que um

humano se atrevesse a entrar naquele lugar. Sem pensar, lançou-lhe um feitiço. Arthur

sentiu-se imediatamente estranho. Os seus olhos começaram a emitir raios laser, e as

suas mãos, geladas como o inverno, soltavam pequenas rajadas de gelo. Sentiu-se

assaltado pelo medo e começou a chorar, mas, ao olhar ao redor, percebeu algo ainda

mais assustador: a bruxa parecia não vê-lo. Era como se ele tivesse desaparecido!

           No entanto, Arthur não desistiu. Durante os dias seguintes, conviveu com os outros

alunos mágicos e tentou, aos poucos, controlar os seus poderes recém-descobertos.

Percebeu que, embora fosse humano, poderia aprender a controlar a magia com a ajuda


dos seus novos amigos. Através da convivência e da troca de experiências, Arthur

mostrou a todos que uma escola, onde humanos e seres mágicos pudessem viver juntos,

era possível. Todos aprenderam a respeitar as diferenças e a viver em harmonia,

partilhando conhecimentos e ajudando-se mutuamente.

             O diretor da escola, que assistia a tudo em silêncio, sorriu satisfeito. Ele sabia que a

verdadeira magia não estava apenas nos feitiços, mas na capacidade de todos

conviverem e colaborarem em prol do bem comum.

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