Está a começar a ganhar forma, a nossa feirinha solidária 🤩☺️
Lá vem a Nau Catrineta |
"Diz-me e eu esquecerei, ensina-me e eu lembrar-me-ei, envolve-me e eu aprenderei..." (provérbio árabe)
BELA INFANTA
Ordem existente | Situação Inicial Acontecimento perturbador | «Estava a bela Infanta no seu jardim assentada…» «Viu vir uma nobre armada» |
Ordem perturbado | Dinâmica do desequilíbrio Forço retificadora | Notícia da morte do marido / a viuvez As senhas pedidas pelo capitão |
Ordem restabelecida | Situação final | Reconhecimento do marido |
Visita Guiada: Pintura de Almada Negreiros nas Gares Marítimas de Alcântara e da Rocha Conde de Óbidos - Dos painéis que em finais dos anos 40 do séc. XX Almada Negr
Cá vai uma aula do #EstudoEmCasa que vale muito a pena assistir!
https://www.rtp.pt/play/estudoemcasa/p7800/e541245/portugues-5-e-6-anos
Lá vem a Nau Catrineta |
O presente poema, originário da tradição oral, relata as dificuldades alimentares por que passavam os marinheiros portugueses nos primeiros tempos da epopeia marítima, face a um mar poderoso que era visto como uma força demoníaca que apenas a fé religiosa poderia dominar.
Ao fim de um ano e um dia de viagem, já sem alimentos, os corajosos marinheiros lançam à sorte quem haveriam de matar para servir de refeição. A pouca sorte recai sobre o próprio capitão do navio que pede a um marujinho que suba ao mastro real para ver se avista «terras de Espanha, as praias de Portugal!».
O marujo assume aqui o papel de diabo, a quem o capitão oferece o que tem de mais precioso para se salvar deste trágico destino.
Por ordem ascendente de que ele considera mais precioso, começa por oferecer a sua filha mais formosa, depois muito dinheiro, a seguir o seu cavalo branco e, por último, a sua maior preciosidade, a Nau Catrineta.
O demónio recusa todas estas ofertas, pois só está interessado na alma do capitão. A este só resta lançar-se ao mar para morrer com a dignidade própria de um marinheiro. Um anjo, porém, ampara-o, poupando a sua vida.
E na noite daquele mesmo dia, tudo acaba em bem, com a Nau Catrineta «em terra a varar».
in:https://www.leme.pt/magazine/simplicidade-poetica/nau-catrineta/
https://ensina.rtp.pt/artigo/os-paineis-de-almada-negreiros-que-afrontaram-o-estado-novo/
Nasceu no Porto em 4 de Fevereiro de 1799 com o nome João Baptista da Silva Leitão. Estudou Direito em Coimbra, onde adoptou o nome Almeida Garrett, destacando-se como orador notável, batendo-se por causas.
Como autor tem uma vasta bibliografia onde se destacam “Frei Luís de Sousa” e “Viagens na minha Terra”, mas Garrett foi também ministro e par do reino, desenvolvendo uma carreira política após as guerras liberais, chegando a receber o título nobiliárquico de Visconde.
Enquanto membro do Governo é responsável pela criação do Teatro Nacional D. Maria II e do Conservatório de Arte Dramática.
Os períodos de exílio levaram-no a contactar com outros autores de origem britânica e francesa que tiveram forte influência na sua obra.
https://ensina.rtp.pt/artigo/minibiografia-de-almeida-garrett/
Hoje contamos com a presença de alguém que muito teve que contar! Momentos únicos de partilhas e ensinamentos!
Foram 90 minutos que voaram num ápice...
Muito Obrigada por tudo o que nos transmitiu, pela lição e história de vida!
Aqui ficam imagens que ilustram a passagem deste poeta, que por acaso até é avô do nosso A.Realinho :)
Escuto e esqueço; vejo e recordo; faço e entendo.
(Tao Te King)
Quando apontares um dedo, lembra-te de que há três dedos virados para ti. (Provérbio inglês)