Sejam todos muito bem-vindos! Depois de um ano de sucesso é chegada a hora de "mimar" o nosso blogue alterando-lhe o visual... ;) Alteram-se umas coisas, mas continua-se a apostar no mais importante: Partilha, Estudo e Brincadeira... para que possamos aprender sempre um pouco mais! Portanto mãos à obra, pois "Saber é Poder"!!! ;) Hugs and Kisses
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sexta-feira, 25 de maio de 2018

Histórias vividas, histórias contadas! - 8ºtestemunho - mãe da Marta


     A mãe da Marta chama-se Mafalda Ramos, tem 40 anos, nasceu em São Sebastião da Pedreira e trabalha num restaurante em Massamá Norte.
     A sua infância foi boa. Estudou na escola em São Domingos de Rana (ensino primário) e na escola de Santo António (ensino preparatório).
     Fez o 5º ano e frequentou o 6º ano, mas não terminou o 2º ciclo.
    Os seus colegas e professores eram “porreiros”, mas a turma era problemática.
    Era bem comportada. Tinha boas notas e não gostava de ler, porque tinha dislexia.
    Tem a sua profissão desde os 14 anos (trabalha em restaurantes). Gosta do trabalho que tem.
    Se lhe dessem a oportunidade de alterar alguma coisa na sua vida não o faria e continuaria a tomar as mesmas decisões e aproveitar as mesmas oportunidades.
    Aos alunos sugere que controlem o seu comportamento  e que estudem para terem mais oportunidades de trabalho.
    Tem dois filhos: a Marta e o Pedro! Transmite-lhes valores como: serem sempre bem educados  e que estudem para vencer os obstáculos da vida.

quinta-feira, 24 de maio de 2018

"Histórias vividas, Histórias contadas" - Dona Otília


Otília de 60 anos de idade Profissão Coordenadora das assistentes operacionais.
Transmontana, Chaves.
Viveu em Chaves até aos 6 anos e depois veio para Lisboa estudou em campos de Ourique.
A infância foi boa. A escola era boa. Tinha respeito, educação pelos mais velhos. Os professores eram muito rígidos. Escola era muito exigente.
Era aluna bem comportada e com boas notas. Não estudou porque os livros eram pagos e não tinha dinheiro para isso.
A sua profissão foi por um acaso. Trabalha na escola há 37 anos. Começou na antiga escola (Cartuxa) e depois passou para a nossa.
Gosta muito do que faz.
Se tivesse outra oportunidade não mudava nada, nem a sua profissão, pois gosta muito das crianças.
Hoje em dia, os alunos não têm respeito pelos mais velhos. Deviam ter mais regras e respeito pelo próximo. Esta geração é muito diferente da sua.
Conselho para o futuro: Devemos pensar bem no que queremos ser no futuro e ouvissem os mais velhos, pois estes dão sempre bons conselhos.
Gostava de ser cabeleireira, gosta deste tipo de profissão.
Tem 2 filhos são casados e com filhos.
Transmite-lhes respeito e façam o seu melhor.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

"Histórias vividas, histórias contadas" - 7º testemunho - mãe do Alexandre


          Patrícia Carla Gonçalves nasceu em 1977, em Toronto (no Canadá).

     Não tem muitas memórias da sua infância. 
     Dos 6 aos 16 anos, viveu e estudou no interior do Brasil, numa cidade subdesenvolvida. Estudava, todos os dias, de manhã das 7h:15m até às 11:30m. Estudou um ano a alfabetização (ou seja; onde se aprende a ler e a escrever). Estudou até ao 11º ano.
    Gostava dos seus professores, afirmando que eram muito amigáveis. Ela achava que os alunos sentiam “Um misto de amizade e respeito” pelos professores e colegas. Todos tinham uma relação engraçada e eram bons amigos.Confessa ter algumas saudades.  
     Era aplicada e adorava estudar e ler, principalmente se fosse algo de matemática.       Tinha boas notas porém, teve um certo receio quando veio estudar para Portugal, em 1993, quando pensou na possibilidade de o ensino ser mais exigente, mas mesmo assim continuou a ser boa aluna.
      Atualmente, com 41 anos, é Technical writer (isto é: escritora técnica). Tirou o curso de engenharia de sistemas - na área de redes informáticas, na Universidade do Algarve.
     Veio para Lisboa e trabalhou como técnica numa empresa. Mais tarde, ficou algum tempo à procura de emprego e achou um anúncio de suporte técnico. A directora fez-lhe uma proposta para trabalhar nessa empresa de manuais técnicos, onde ainda hoje trabalha. Já tem essa profissão há 10 anos. Faz o manual de instruções de utilizador de máquinas. 
     Apesar de todo o esforço que é necessário para o seu trabalho, adora a sua profissão, e não trocava por nada .Se conseguisse voltar atrás não mudava as suas escolhas.
    O ensino atual deixa-a triste com o futuro do nosso país. Pensa que no futuro não devíamos depender de ninguém. “Os ambientes nas escolas hoje são mais violentos”.
    Tem 2 filhos,  o valor que lhes transmite é que se devem focar nos estudos.