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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Resumo coletivo - "Ali Babá e os quarenta ladrões" -6C

Caríssimos,
cá fica o resumo feito na aula (mas ainda incompleto) da obra "Ali Babá e os quarenta ladrões".



Há muito, muito tempo numa cidade para os lados do Oriente, vivia Ali Babá, um modesto lenhador, que ganhava a vida a  vender lenha.
Certa manhã, como em todas as outras manhãs, andava a cortar lenha nas montanhas, quando avistou uma nuvem de poeira. Aproximava-se uma caravana de quarenta ladrões carregados com grandes caixas, que as puseram no chão ao chegarem junto a uma rocha.
Então, espantadíssimo, Ali Babá viu o chefe aproximar-se da parede rochosa e gritar:
- Abre-te Sésamo!
Como que por milagre abriu-se uma grande fenda na rocha e apareceu uma enorme gruta, no interior da qual os homens depositaram as caixas e saíram.
- Fecha-te Sésamo!- gritou o chefe.
        A parede voltou a fechar-se e foram-se embora.
Quando Ali Babá viu que os homens já iam longe – depois de confirmar que tinham saído todos, correu para a grande rocha e gritou:
- Abre-te Sésamo!
Entrou na gruta e viu, espantado, que ela albergava um precioso tesouro, proveniente dos roubos que os homens vinham praticando nas cidades da região. Então carregou o que pode num saco, que colocou na sua mula e voltou para casa.
Quando chegou a casa a sua mulher – Feiruz - desconfiada questionou-o sobre a origem daquele dinheiro. Ali Babá contou-lhe. Esta sugeriu que fossem a casa de Qassem, irmão mais velho de Ali Babá pedir uma vasilha para contar todo aquele dinheiro.
Foi Xainaz – mulher de Qassem- quem lhe entregou a vasilha e quem a recebeu, percebendo que tinha ficado uma moeda presa no fundo da vasilha, resolveu contar ao marido o que se passava.
Qassem foi pedir satisfações a Ali Babá e este pedindo segredo contou tudo ao seu irmão.
Como era muito ambicioso, resolveu sozinho – sem contar a ninguém- ir até à gruta com seis mulas para carregar todas as riquezas que conseguisse. Entrou na gruta e carregou tudo o que conseguiu, mas com tanta riqueza esqueceu-se da palavra mágica e ficou preso na gruta.
Quando chegaram os ladrões e viram as mulas à porta estranharam. Entraram na gruta e viram Qassem, sem o deixar falar decapitaram-no e ficaram preocupados com o facto de alguém saber a palavra mágica para entrar.
Foram-se embora e deixaram na gruta o corpo.
A mulher de Qassem estranhando a sua ausência foi falar com Ali Babá. Este foi até à gruta e encontrou o seu irmão decapitado. Levou-o às escondidas para sua casa e resolveram disfarçar o sucedido.
Pensaram e resolveram pedir a colaboração de Morjana, a jovem empregada escrava, para que todos pensassem que Qassem tinha morrido na sua cama. Esta foi ao boticário durante três dias pedir um medicamento que se costuma dar às pessoas atingidas pela fraqueza e ao terceiro dia todos já sabiam que Qassem tinha morrido, devido aos choros vindos da sua casa.
Nessa mesma noite, Morjana foi ter com um sapateiro a quem pagou com moedas de ouro, para que cozesse a cabeça de Qassem ao seu corpo, mas em segredo. Levou-o de olhos vendados até ao quarto de Qassem, para que ele não soubesse onde estava.
Foi feito o funeral a Qassem.
Ali Babá resolveu casar com a mulher de Qassem – Xainaz - e ir viver com a sua primeira mulher e filhos para a  casa de Xainaz, pois era maior. O filho mais velho de Ali Babá – Nuredine -ficou com a loja de Qassem.
Porém, quando os ladrões regressaram à gruta e viram que o corpo de Qassem já não se encontrava na gruta, logo pensaram numa maneira de  apanharem quem o tinha ido lá buscar e sabia a palavra mágica da gruta. 
Um dos ladrões, vestido de mercador, conseguiu descobrir – com a ajuda do sapateiro – a casa de Qassem, marcou-a com uma cruz de giz e foi contar aos restantes ladrões.
Mas Morjana ao ver a cruz na casa desconfiou e resolveu baralhar quem a tinha feito, colocando várias cruzes nas casas mais próximas da sua.
Todos os ladrões desceram à cidade com armas para matar Ali Babá, mas quando lá chegaram confrontaram-se com a dúvida de qual seria a casa.
O chefe dos ladrões resolveu ir ter com o sapateiro e depois de este o conduzir até à casa de Ali Babá guardou na sua memória todos os pormenores para não se voltar a enganar e regressou à caverna.
Combinou com os restantes ladrões percorrerem os mercados nos dias seguintes e pediu que comprassem 20 mulas e 40 vasilhas, para que se conseguissem meter dentro delas.
Dirigem-se todos já, ao final da tarde, para a casa de Ali e quando lá chegam o chefe dos ladrões pergunta-lhe onde pode pernoitar com a sua carga de azeite. Como era tarde Ali oferece a sua casa para o “mercador” e as suas mulas descansar.
Ali pediu a Morjana que alimentasse e abrigasse o mercador e desse água e maçãs cortadas aos animais. Como a escrava tinha ficado sem azeite resolveu ir buscar algum `a carga do mercador. Chegado ao pátio apercebeu-se de que apenas as duas primeiras vasilhas tinham azeite e que dentro das restantes havia alguém a conspirar contra Ali.
Morjana pediu ajuda a Abdalá para aquecer azeite e verter dentro das vasilhas, de modo a matar quem lá estava dentro. E assim foi…Quando se apercebeu do que havia acontecido Qoja – chefe dos ladrões – fugiu para a caverna e  por lá ficou alguns dias a pensar no que fazer.
Resolveu disfarçar-se de mercador, para que ninguém o reconhecesse, e descer à cidade. Alugou uma loja, para vender tapetes, junto da loja de Nuredine e tornou-se amigo do filho de Ali.
Passado algum tempo, Nuredine resolveu apresentar o seu amigo mercador a seu pai. Ali convidou-o para almoçar com a família e este aceitou, colocando como condição não ter sal na sua comida.
Morjana desconfiou e apercebeu-se que se tratava do chefe dos ladrões e agendou um plano para o matar.
Sugeriu a Ali uma dança do ventre para o seu convidado e enquanto a fazia espetou um punhal no convidado de Ali.
Como Ali não percebeu o que tinha acontecido, Morjana explicou tudo a seu amo e como sinal de agradecimento Ali sugeriu a sua mão a Nuredine.
Ambos aceitaram casar-se e Ali contou à sua família o seu segredo, de modo a que toda aquela riqueza fosse  usada com moderação  e sensatez pelas gerações seguintes.








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